O amor em dias nublados
24.12.18, Mafalda
De vez em quando, pela calada da noite abro a janela e deixo o vento despentear-me os meus já tão despenteados cabelos. A chuva a roçar-me na face como se de uma amante sorrateira se trata-se. Deixo as folhas a baterem umas nas outras e a água a cair serem a minha orquestra. No céu escuro de dezembro procuro estrelas, elas estão lá, por de trás das nuvens que cobrem o céu com o seu manto pesado, só que, por mais que tente não as consigo ver. Pergunto-me se o teu amor se esconde (...)